• Margens com o assentamento do mexilhão dourado sobre pedras do balneário Bagliardi, Partido de Berisso, lado Argentino do Rio da Prata, onde foi citada sua presença pela primeira vez na América. Margens com uma densidade aproximada de 80.000 ind.m2.
IMPACTO PROVOCADO PELO MEXILHÃO DOURADO, NOS ECOSSISTEMAS NATURAIS.


 

Bivalvo nativo (Anodontites trapezialis)
contaminado con Limnoperna fortunei.

   
  Entre os problemas associados à presença do mexilhão dourado, pode ser mencionado a rápida mudança da comunidade de bentos favorecendo a presença de certas espécies freqüentes no ambiente, como também o deslocamento de outras espécies, por exemplo, moluscos nativos.(1) Este fato tende a que o ambiente esteja composto por uma flora e fauna uniforme. Antes da introdução do mexilhão dourado no balneário Bagliardi, partido de Berisso, Buenos Aires (primeira localidade da América onde foi encontrado o mexilhão) (2)


Almeja asiática (Corbícula fluminea) contaminada con Limnoperna fortunei
   
  , três gasterópodos eram comuns de serem encontrados: Heleobia piscium (d'Orbigny), Chilina fluminea (Maton), e Gundlachia concentrica (d'Orbigny). Depois da introdução do bivalve invasor, a presença de Ch. fluminea e G. concentrica é acidental.

 

  Outro exemplo de impacto sobre a fauna de moluscos da área, é o assentamento do mexilhão dourado sobre bivalves nativos ("nayades") e de outro bivalve invasor, Corbicula fluminea. Este tipo de impacto na fauna do bentos é similar à causada por D. polymorpha sobre em raízes de plantas palustres bivalves nativos no hemisfério norte.

  Outro caso de impacto é o observado na lagoa Guaíba (Brasil), onde o mexilhão dourado impede o desenvolvimento normal de plantas palustres, como os juncais.

  Assim mesmo, sua presença provoca alterações nas cadeias tróficas do ambiente, como é o caso da mudança da dieta da "piava" (Leporinus obtusidens) no Rio de La Plata. Este peixe optou pelo mexilhão dourado como seu principal alimento.




Margens com o assentamento do mexilhão dourado sobre pedras do balneário Bagliardi, Partido de Berisso, lado Argentino do Rio da Prata, onde foi citada sua presença pela primeira vez na América. Margens com uma densidade aproximada de 80.000 ind.m2.

(1) MARTIN, S. & G.DARRIGRAN. 1994. Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) en el Balneario Bagliardi, Río de la Plata. Alteración en la composición de la malacofauna litoral. Tankay, 1:164-166.

(2) DARRIGRAN,G.; S.M. MARTIN; B GULLO & L. ARMENDARIZ. 1998. Macroinvertebrados associated to the byssus of Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) (Pelecipoda, Mytilidae). Río de la Plata, Argentina. Hydrobiología, 367:223-230. Bélgica



 

Para más información contactarse al e-mail:
invasion@fcnym.unlp.edu.ar
gdarrigran@hotmail.com
gdarrigran@malacología.com.ar



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